segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Consumo de substâncias no local de trabalho

Consumo de Álcool e substâncias
A prevenção e o combate ao consumo de substâncias aditivas no local de trabalho, deve ser encarado não como uma despesa mas como um investimento, sobretudo se for tido em linha de conta a variável “produtividade” e a “qualidade de vida” do trabalhador. Os padrões de consumo prejudiciais, para além das consequências nefastas para o trabalhador, acarretam custos para a empresa onde se encontra inserido devido ao associado absentismo, comprometendo o desempenho profissional do trabalhador e subsequentemente a competitividade e a produtividade da empresa.
As Perturbações de abuso de substâncias afectam múltiplas áreas do funcionamento, existindo um diagnóstico psiquiátrico co-mórbido em 60-75% dos doentes. Estima-se que 40% da população dos EUA usou uma substância ilícita pela menos uma vez na vida e que 15% da população acima de 18 anos tenha uma destas perturbações durante a vida. Os síndromes psiquiátricos induzidos por substâncias podem mimetizar todo o espectro de doenças psiquiátricas, incluindo as perturbações psicóticas, de humor e de ansiedade. São responsáveis por:

          Perdas de produtividade
          Aumento dos Acidentes de trabalho
          Aumento do Absentismo laboral
          Baixa motivação dos trabalhadores e co-colaboradores
          Aumento dos dias de “baixa médica”
          Perdas que são estimadas em vários biliões de dólares para as empresas nos EUA

Por exemplo no caso da prevenção do alcoolismo, intervenções pontuais no local de trabalho não parecem ter resultados na diminuição dos consumos (estudos em polícias britânicos e trabalhadores postais australianos). Guidelines internacionais recomendam o seguinte no desenvolvimento de programas estruturados no local de trabalho:


        Desenvolver sensação de controlo e competência
        Utilizar suporte da família, amigos e pares
        Envolvimento da força de trabalho
        Programas de promoção da saúde em sessões de grupo não têm demonstrado eficácia
        Sessões didácticas por parte dos departamentos de pessoal ou da gestão não têm sido eficazes
        Diálogo entre empregador e trabalhadores 

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